- Mas eu ainda quero...
Severino olhou para Íris, hesitante em falar, com uma expressão de dar pena.
- Quer jogar, não é? Não pode!
Íris falou com uma autoridade que parecia a de um diretor escolar.
- Se não pode, não pode!
Vendo suas esperanças desmoronar, Severino, frustrado, cobriu a cabeça com o cobertor e simplesmente caiu num sono profundo.
Essa mistura de ferocidade e timidez era estranhamente fofa. Ouvindo que Íris estava de partida, ele rapidamente tirou o cobertor e perguntou de longe:
- Íris, você disse que ia cuidar de mim, comer, beber, e tudo mais, é verdade?
- Claro que é verdade. - Íris não hesitou. - Você salvou minha vida, cuidar de você é o mínimo que posso fazer.
- Mas deixa eu te avisar, eu não tenho muita paciência, se você for reclamão e não cooperar como antes, eu posso acabar batendo em você!
- Fique tranquila, se for você cuidando de mim, eu vou cooperar com certeza. - Severino respondeu e tranquilamente voltou a dormir.
Emanuel observou tudo com uma expressão