Íris soltou um sorriso frio, sentindo um desânimo profundo. Ela pensava que, para uma questão tão simples, ele realmente não precisaria perguntar para saber do que se tratava.

Já que ele o fez, não importava se ele acreditava ou não, entre eles, sempre haveria um abismo intransponível...

- Não tenho nada para explicar. Se você acredita em mim, não preciso explicar, e você continuará acreditando. Se você não acredita em mim, mesmo que eu fale até secar a boca e lhe mostre meu coração, você ainda não acreditaria. - Íris puxou sua mão com força, deixando seu rosto delicado exibir apenas uma expressão indiferente e disse com um ar desafiador. - Pense o que quiser, é isso, vou embora agora!

Após dizer isso, ela se virou e saiu, sem um pingo de relutância, também sem se importar com a imagem que deixava no coração do homem.

Mesmo que ele agora pensasse que ela era uma assassina cruel, que diferença faria, se a imagem que ele tinha dela já era ruim o suficiente? Ela não se importava de pi