Obrigada a sair.
KESIA MUNIZ
— Shi, você não quer que o menino acorde, não é? — Alegou.
Olhei para meu pequeno que dormia cansado da viagem. Respirei fundo e me aconcheguei na cama, tendo certeza de estar afastada o máximo dele, o fato de a cama ser grande facilitava.
Estava sendo impossível dormir. As ideias de como tentar tirar algo dele fluíam como rio na mente.
— Precisamos conversar. Sobre algumas coisas... — Comecei insegura.
Ele permaneceu em silêncio esperando eu prosseguir.
Vamos lá Kesia seja esperta.
— Primeiro, não se preocupe quanto a coisa que o Angelo inventou de chama-lo de pai. Vou conversar com ele amanhã mesmo. — Silêncio de novo.
Será que dormiu mesmo?
— Não. O garoto pode me chamar de pai.
Foi a minha vez de ficar calada, achei que ele tivessepermitido só por pena, Angelo estava chorando ao fazer tal pedido.
— E então. Era só isso? — Ele continuou, a voz rouca e baixa. Sexy de mais.
— Quero propor uma trégua. Já que vou ter que ficar com você até meu proble