Desprendeu as algemas dos pulsos e tornozelos, virou-a de frente, segurando-a pelo queixo, e a arrastou até o centro da sala. Com um empurrão sutil, ela caiu de joelhos diante dele.
Evan desabotoou o cinto, abriu o zíper da calça devagar, mantendo os olhos cravados nos dela, mesmo atrás da máscara.
— Mãos para trás. — Sua ordem veio seca, ríspida.
Ela obedeceu sem questionar, cruzando os pulsos atrás do corpo.
Ele segurou os cabelos dela, puxando a cabeça para trás, forçando-a a olhar para cima.
— Boca — ordenou, deslizando o polegar pelos lábios dela.
A mulher abriu a boca, lenta, provocante, esperando. Evan guiou-a, sem pressa, testando seus próprios limites, assistindo cada expressão dela, cada tremor, cada gemido sufocado.
O controle era absoluto. E o poder, viciante.
Evan segurou os cabelos dela com ainda mais força, os olhos azul-acinzentados completamente sombrios, carregados de um desejo que não se alimentava apenas de prazer, mas de controle, de posse, de uma obsessão que ele