Evan ergueu a tigela e sentou-se de frente para ela, como quem se ajoelha diante de um altar íntimo. Soprava de leve a superfície, testava a temperatura e, com paciência de quem aprendeu a amar no detalhe, levava a colher aos lábios da sua amada. Ela aceitou o gesto, saboreando, entre uma colher e outra, o carinho silencioso que vinha junto. O loiro a observava como se cada piscada fosse um acontecimento raro, como se a luz da sala tivesse sido regulada para caber nas pupilas dela.
— Melhor? — ele perguntou, a voz baixa.
— Melhor — respondeu, com a sinceridade que aquece. — Quando você está aqui, tudo fica mais fácil.Os dedos dela buscaram os dele sobre o próprio co