Irina chegou à empresa ao lado de Karui naquela manhã cinzenta. O coração batia acelerado dentro do peito, quase como se cada batida fosse uma martelada, se sentia mal desde de quando acordou, acreditava que tinha sido algo que havia comido com Evan na noite anterior. Para não deixa-lo preocupado, evitou contar para ele.
Estava tão tensa que suas mãos suavam e o frio percorreu-lhe a espinha desde o instante em que atravessou as portas de vidro da sede. Os corredores pareciam mais longos, as paredes mais estreitas e os olhares dos funcionários, que cumprimentavam com formalidade, pareciam atravessá-la como facas invisíveis.
Ela tentava se concentrar no trabalho, mas a todo instante sua mente retornava ao mesmo dilema: O que será que estava acontecendo? De uns tempos