— Quero que goze olhando para mim.
As palavras escapavam entre nossos gemidos abafados, e nossos corpos tremiam juntos em um clímax que parecia não ter fim.
E eu gozei.
Com o corpo desfalecido, a alma em brasa e o olhar mergulhado nos olhos do homem que, de algum modo, tinha me tornado refém de um desejo impossível de conter.
A sensação foi avassaladora. Sentia como se cada célula do meu corpo estivesse em combustão. A água da piscina, morna, era um contraste delicioso com o calor que emanava de dentro de mim. Meus músculos se contraíam com força, minha respiração era irregular, e o gosto da pele de Evan ainda estava nos meus lábios.