17. O Jogo da Dominação
Brenda
Com a voz sombria e arrastada Cristovão falava:
— Eu te desejo, Brenda, desde o primeiro dia em que te vi nesta casa. Você é a mulher perfeita para estar ao meu lado e me ajudar nos meus planos de conseguir toda a fortuna dos Montreal — diz Cristóvão, e um frio percorre minha espinha.
Isso deveria me interessar, afinal, é o que também desejo. Mas acontece exatamente o contrário. Sua proposta me causa receio, medo e um pavor nunca sentido. Eu precisava me livrar desse sujeito, caso contrário teria muitos problemas.
— Você está louco se pensa que vou cair nesse seu joguinho sujo e aceitar essa proposta imunda — retruco, nervosa, tentando me soltar, mas ele aperta ainda mais meu braço, fazendo meus olhos se encherem de lágrimas pela dor.
— Gregório nunca será o homem ideal para você. Meu irmãozinho sempre foi fraco, um sentimental patético. Uma mulher como você nasceu para viver e triunfar ao lado de um homem de fibra.
— Como, quem? Você? — debochei.
— Exatamente. E não finja que