112. Laços de Sangue e Redenção
RUBENS
No hospital
— Por que a trouxe, Carlo? Isso é muito perigoso — pergunto, olhando ao redor para ver se há algum policial nos observando.
— Tentei impedi-la, Rubens, mas foi impossível. Ela o ama e, mais uma vez, ameaçou matar um de nós se não a trouxéssemos — Carlo responde, enquanto Brenda me encara séria.
— Você, hein? Está achando que é uma mafiosa, dona encrenca? — falo, e ela dá de ombros, como se não se importasse com nada além do Gregório.
— Como ele está? O que aconteceu com o Gregório, Rubens? — Carlo pergunta, aflito.
— Ele levou um tiro nas costas e o estado é gravíssimo. Precisa de uma transfusão de sangue urgente, mas aqui não há do tipo dele. Por isso te liguei na hora — explico, e ele responde de imediato:
— Eu tenho o mesmo tipo sanguíneo.
— Então venha comigo, vou levá-lo até o médico responsável para iniciar o procedimento — digo, já caminhando para a sala. Carlo me segura e pergunta:
— Quem atirou no meu filho?
— Foi o Jorge. Não sei exatamente o que aconteceu