Cap.55: resultado de um teste?
A escuridão da madrugada era interrompida apenas por um tênue raio de lua que se infiltrava pela janela da cozinha enquanto Braston agora destrava o local em busca de um copo de água, revelando a figura de Mustafá sentado à mesa. Braston o encontrou curvado sobre a madeira fria, o rosto contorcido em uma expressão de frustração, cotovelos apoiados sobre a mesa e a cabeça nas mãos. Um copo de vinho, quase vazio, jazia ao seu lado.
— Ainda acordado? — perguntou Braston, sua voz rouca pelo sono.
Mustafá ergueu o olhar, os olhos vermelhos e inchados.
— Não consigo dormir, Braston. Não consigo parar de pensar em tudo isso.
— Está se torturando com isso? — perguntou Braston, sentando-se à mesa.
— É mais do que isso. Essa situação está saindo do controle. E você... você não parece se importar com o perigo que estamos correndo.
Braston suspirou, esfregando o rosto com as mãos.
— Eu me importo, Mustafá. Mas o que posso fazer? Sinto que estou preso em uma armadilh