ANASTASIA
Não consegui dormir nem um cochilo depois que retornei ao meu quarto inundado. Você pensaria que um quarto alagado me incomodaria, mas essa era a última coisa em minha mente enquanto eu me deitava na cama que, felizmente, não havia sido submersa na poça d’água. Não havia outro lugar para dormir no meio da noite; além disso, eu não estava a fim de passar o resto da noite cercada por outras pessoas naquele momento.
Não conseguia tirar da cabeça o que havia acontecido no quarto do Aiden e o que quase deixei acontecer. Ao mesmo tempo, não parava de me repreender.
— Por quê, Ana? Por quê? — dissera eu para o quarto vazio, enquanto fitava o teto marrom, franzindo as sobrancelhas ao sentir uma dor pulsante nas têmporas.
Suspirei alto e me remexi na cama, parando por um instante quando cheguei tão perto da borda que temi cair.
— O que isso significa? Eu pensei que já tinha superado ele. Achei que o retorno dele não faria diferença na minha vida.
Eu devia saber que estava longe de ter