ANASTASIA
Minhas sobrancelhas se franziram de preocupação enquanto eu discava seu número pela enésima vez.
— Olá, se você está ouvindo isso, então estou indisponível...
Eu parei a mensagem de voz antes que ela terminasse.
— Amor. — Eu fiz uma careta, mesmo sabendo que ele não podia me ver. — Onde você está? Você está bem? Estou tentando entrar em contato com você há eras. Me ligue assim que ver isso, ok? Com um pequeno sorriso nos lábios, acrescentei em um tom cantado: — Eu sinto sua falta.
Com um suspiro, coloquei meu telefone deitado no colo e olhei pela janela do táxi. O motorista acabou de chegar ao único ponto na estrada expressa onde ele podia fazer uma conversão em U. Nesse momento, decidi que seria melhor parar na casa dele antes de ir para a minha. Caso contrário, eu passaria o dia e a noite toda preocupada até ouvir notícias dele.
As últimas duas semanas tinham sido agitadas porque eu estava fora do país com meus colegas da faculdade para celebrar nossa formatura.