Francine estava servindo o jantar quando ouviu o som metálico de um talher batendo no chão. Olhou na direção dele e viu Dorian observando-a com calma.
Pegou um novo garfo e o colocou diante dele, mas, ao se abaixar para recolher o que havia caído, sentiu a presença dele quase sufocante:
— Espero você mais tarde para a faxina pesada no meu quarto — murmurou Dorian, perto demais do ouvido dela, a voz baixa e grave.
Francine levantou-se calmamente, olhando firme para ele, como se nada tivesse acontecido, tentando segurar o sorriso que se formava no canto da boca. Falhou miseravelmente.
— Sim, senhor. — foi tudo que conseguiu responder.
Quando encerrou o expediente, Francine seguiu direto para o próprio quarto, deixando a porta encostada caso Malu chegasse.
Ligou o chuveiro e deixou a água quente escorrer pelos ombros, tentando relaxar mesmo que o coração ameaçasse fugir pela boca. Ao sair do banheiro, enrolou-se na toalha, secou-se com calma e foi até a cômoda.
Pegou a lingerie