Francine despertou devagar, ainda sentindo o corpo pesado e aquecido do pós-encontro com Dorian.
Espreguiçou-se, soltando um suspiro preguiçoso, e só então se obrigou a sair da cama. O piso frio sob os pés descalços a fez despertar de vez, e ela caminhou até o armário, abrindo as portas com o automatismo de quem repetia aquele gesto todos os dias.
Estendeu a mão para o uniforme… e congelou.
O dela, o oficial, estava em pedaços, literalmente. A lembrança da noite anterior veio como um flash: o olhar faminto de Dorian, o som seco dos botões se soltando, o tecido cedendo sob os dedos dele. Uma risada escapou sozinha.
— Parabéns, Francine… essa vai pro currículo — murmurou para si mesma, balançando a cabeça enquanto puxava o uniforme extra do cabide.
Já trocada, seguiu até a sala de Denise, batendo de leve na porta antes de entrar.
— Denise, preciso de um uniforme novo.
A supervisora levantou os olhos, franzindo a testa.
— O que aconteceu com o seu? A troca de uniformes foi feita recentem