Francine vestiu o uniforme com a precisão de quem tentava disfarçar o nervosismo e saiu do quarto cedo, indo direto para a cozinha.
O café da manhã precisava estar na mesa antes que Dorian descesse, exatamente como ele exigia.
Arrumava as xícaras, repunha as frutas, ajeitava o guardanapo com mais zelo do que o necessário.
Tentava ocupar as mãos, porque a cabeça… bom, a cabeça ainda estava presa naquela mensagem da madrugada.
Quando ouviu os passos vindo do corredor, seu corpo todo entrou em alerta.
Dorian entrou no salão com postura impecável, terno escuro, cabelo milimetricamente alinhado e aquele charme irritante que ele carregava como quem não sabia o efeito que causava.
— Bom dia — disse ele, num tom cordial, enquanto cumprimentava os empregados com um leve aceno de cabeça.
Francine apenas assentiu e serviu o café com um sorrisinho educado, mas contido. Dorian observava cada movimento dela como quem lia um livro interessante.
Quando se sentou e pegou a xícara, ele