21 - Bons modos

— Eu vi esse menino crescer. — disse com um meio sorriso. — Vi a mãe dele o tratar como adereço de vitrine e o pai como se fosse peso de ouro. Ele aprendeu a esconder o que sente porque, na casa onde cresceu, mostrar emoção era um convite para ser usado.

Francine murchou um pouco.

— Eu só... não sei lidar com isso. Ele me deixa nervosa. É como se estivesse sempre três passos à frente.

— Ele é assim mesmo — Denise completou. — Mas você é a única mulher que eu vi virar o jogo com ele. Desde sempre.

— Então vai me ajudar?

Denise respirou fundo e levantou.

— Vou pensar.

— Denise…

Ela parou na porta, virou-se e piscou:

— Mas por enquanto, é melhor você começar a pensar o que vai fazer quando ele descobrir sozinha. Porque, minha filha... esse homem não vai desistir.

Denise saiu do quarto de Francine ainda com um sorriso no rosto — daqueles que apenas as boas armações podiam provocar.

Passou pelo corredor principal com passos calmos, atravessando o salão a caminho do es
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