Os dias seguintes se tornaram uma rotina quase sagrada.
Ela acordava junto com o sol, descia para o café da manhã, corria para a cafeteria, cumprimentava todos os colegas e clientes, e rapidamente seu francês melhorava.
Agora não precisava mais depender do inglês para confirmar pedidos.
A simpatia e dedicação de Francine fidelizavam cada vez mais clientes, e seu patrão começou a confiar nela para lidar com os horários mais movimentados.
Em um dos raros momentos de pausa no trabalho, seu chefe puxou assunto:
— Você veio do Brasil, não é? — perguntou ele, curioso.
— Sim, e lá fui acostumada a servir com educação. Mas a simpatia é de berço, sabe? — respondeu Francine, sorrindo.
Ele riu e balançou a cabeça:
— Pois está funcionando. Os clientes adoram você.
Os dois ficaram em silencio por um instante. Logo, ele continuou a conversa.
— Onde está morando?
— Só num quarto de hotel, mas preciso achar algo mais barato, porque tá difícil manter.
O patrão pensou por alguns