Dean Sinclair
Com um humor dos infernos, encarei minha secretaria tensa usando mais um dos muitos conjuntos monocromáticos que tanto gostava, mas que, por alguma razão, me irritavam profundamente.
A cumprimentei com um bom dia seco, me dirigindo até a sala da presidência, e me servi de uma dose de Bourbon antes de sentar na poltrona de couro marrom, e girar para encarar a paisagem de Seattle. Passava das sete e cinquenta quando meu celular pessoal apitou.
O coração acelerando de um jeito irritante quando percebi que se tratava de uma mensagem dela. Porra, o que a infeliz queria? Havia deixado o número apenas para emergências, ou que envolvessem minha filha. Não teríamos conversas casuais por aqui.
Ou em qualquer outro lugar.
No entanto, como se para me sabotar, peguei o aparelho, e culpei os dedos grandes por terem clicado na notificação por “acidente”, quando abri a mensagem. Uma foto da Lily meio sorridente agarrada ao pescoço da babá nova preencheu a tela.
Sorri involuntariamente