Rachel segurava a pequena Roxy em seus braços, balançando-a suavemente, como se estivesse dançando ao som de uma melodia suave que apenas as mães conseguem ouvir. O quarto respirava uma atmosfera de calma, envolto em uma meia-luz, onde o aroma delicado de talco infantil se misturava ao sussurro do vento pela janela, evocando memórias de dias mais simples. A bebê resmungou suavemente, um som que despertou instintos profundos de proteção e amor em Rachel.

Ela sorriu ao encostar seu rosto ao da criança, sentindo o calor daquela pele nova e inocente, que parecia absorver todo o amor do mundo. A fragilidade do momento fez seu coração apertar, pois, em seus braços, ela não apenas tinha uma filha, mas também a esperança de um amor incondicional que superaria quaisquer dificuldades. Os pensamentos de Rachel vagaram por um instante, levando-a a lembrar-se de sua própria infância, das histórias contadas à beira da cama e do aconchego que essas lembranças traziam.