O RASTREAMENTO

O caos já havia tomado conta do estacionamento quando Grigory apertou o celular contra o ouvido, tentando manter a voz firme.

— O suor escorria pela testa, e a respiração pesada denunciava o desespero que tentava conter.

Do outro lado da linha, a voz de Dean soou fria, firme, quase sem emoção — o tipo de tom que ele usava quando algo o atingia profundamente.

— Diga-me que é brincadeira, Grigori.

— Eu queria que fosse, senhor… mas não é.

A senhorita Rachel foi levada, me ausentei por apenas um minuto.

— Entrei no banheiro do corredor lateral, e quando voltei, ela não estava mais na loja.

— A voz do segurança falhou.

— Ela e a bebê sumiram.

Um silêncio tenso atravessou a ligação, depois, Dean respondeu, com um tom controlado, mas letal:

— Rastreie o celular dela, agora!

Grigory já estava adiantando os passos, cruzando o corredor do shopping em direção à área de segurança.

—Digitava