— Preciso de toalhas de papel — falou e atravessou a soleira.
Abanei-me, já queria dar para ele de novo, mesmo ciente do certo a se fazer.
— Vem cá! — disse, assim que apontou na porta e a única coisa que fiz foi encarar, piscando, seu pau em ponto de espada, livre da camisinha. — Boquete: item três da lista. — Abre as pernas, linda.
Tapei o rosto morrendo de vergonha.
— Sério? — ele gargalhou enquanto se incumbia da tarefa. — Há minutos não vi a senhorita corar quando pedi o mesmo.
— Não tinha nada a ver com o fato de estar me limpando, David.
Pelo amor de Deus, eu posso fazer isso, é um pouco constrangedor.
— Se estivéssemos em outro lugar, daria um banho em você e, claro, foderia você no chuveiro. — Arfei com a promessa, me colocando novamente no meio do cabo de guerra. — Vamos sair daqui, infelizmente agora é arriscado, está um pouco tarde.
Levantei-me decidida e esperei que ele descartasse as tolhas de papel numa lixeira p