— Que delícia, esse cara é bom — declarei tomando outro gole da segunda rodada do drink de morango.
— Ele é o melhor — David respondeu de dentro.
Empinei-me de bruços, deitada na popa do “meu barquinho de milhões”, já pensou? David estava tirando uma com a minha cara, só podia. Isso não era o tipo de presente que alguém normal dá para uma pessoa, se bem que, não se dava no meu mundo humilde, né? Possivelmente no dele era natural presentear alguém com um… UM IATE!
Admito que estava anestesiada, meramente feliz, saciada de um fogo no rabo absurdo e, movida por um coração magoado e apaixonado. Topei ir porque fantasiei na minha cabeça maluca que, quem sabe, surgiria em algum momento uma oportunidade de contar sobre a gravidez e…, porra, não existe um “e”, não havia outra opção a não ser contar a verdade. Só não sabia como, então permaneci fingindo para mim mesma que estava no mundo fantástico de Bob, quando muita coisa estremecia aquela realidade.
Esperei que David se sentasse ao meu lad