— Sua mão está sangrando.
Tento pegá-la, só que não sou rápida como seus impulsos.
— Não é nada.
Ele olha para as mãos e despreza os ferimentos. Não faço o mesmo, meus olhos nutrem o desejo de curá-las. Poxa, seus dedos estão sangrando em carne viva.
— O que fazemos aqui? — Dá um giro analisando o espaço.
— Você precisa de um banho e de curativos, me deixa cuidar de você.
— Esquece, isso é loucura!
Barro com as palmas seu tórax. Óbvio que meus olhos se alimentam da sua pele suada e esculpida por músculos, as tatuagens são um espetáculo à parte, diversas formas e desenhos trajando o estilo indomável de homem.
— Fica?
Ele se põe pensativo, ainda duelando internamente.
— Por favor… &mda