Assim que cheguei em casa, bati na porta, não peguei minha bolsa ao deixar a casa da matilha. estava sem as chaves e sem meu celular.
Meu pai abriu a porta e ficou assustado ao me ver, pedi para ele pagar o táxi, nem olhei para trás, subi direto para o meu quarto e me encolhi na cama.
Chorei, eu nunca tinha chorado assim, eu nunca tinha sentido tanta dor em toda minha vida.
Meu pai entrou desesperado no meu quarto, sentou-se ao meu lado tentando me acalmar, perguntando o que tinha acontecido, então percebeu que eu estava ardendo em febre e alguns minutos depois eu desmaiei.
Acordei no hospital e já era manhã, estava no leito da emergência, com uma agulha presa no braço recebendo soro e medicação, meu pai e meu irmão estavam nos pés da minha maca sussurrando, nem tentei ouvir o que eles falavam por que assim que acordei fui tomada pela dor, meu corpo inteiro doía, minha loba estava arrasada e o sofrimento dela causava uma dor dilacerante na minha cabeça e no meu peito, minhas lágrimas