Nossa vida melhorou muito e sei que eles fizeram de tudo para o clube ser o mais confortável possível, a Ayla e o Luan sabiam que ali estávamos protegidos da Hala, mas principalmente da Ashyna, eu sei que a Ayla ainda se sentia mal pelas coisas que a Ashyna disse quando minha mãe estava em tratamento e eu estava hospedada com eles, mas não era culpa deles, eu sentia que o clube era a forma da Ayla e do Luan nos ajudarem, e quanto menos circulássemos pela universidade menos assédios sofreríamos.Nossos dias seguiram em uma rotina maravilhosa, agora eu tinha quatro amigos e a vida ficou mais feliz assim.Hoje era o dia de ensinar a Ayla a fotografar, então avisei meu pai que almoçaria fora e voltaria no final da tarde, saí carregando, além da minha bolsa, a bolsa da máquina fotográfica.Assim que saímos da universidade fomos almoçar, eu achava que só a Ayla queria aprender, mas para minha surpresa estávamos os cinco reunidos, enquanto almoçamos fast food eu e o Chand íamos explicando so
Os dias que se seguiram eram resumidos em aulas na universidade, Clube dos Cinco, aulas da autoescola e treino de direção na caminhonete com meu pai.O bullying que sofríamos diminui à medida que ninguém mais nos via. Todo intervalo, ficamos no clube.Luan sempre se oferecia para correr comigo e com o Chand em forma de lobo, mas não aceitei, só eu sabia que não podia, tinha feito uma promessa a minha mãe e cumpriria, ela era muito sábia, eu não podia correr riscos mesmo confiando plenamente nos meus amigos.O inverno chegou, consegui finalmente minha carteira de motorista, meu pai agora me faz dirigir a caminhonete toda hora, parece que está me treinando para ser motorista de aplicativo.Estávamos no clube, quando fui lembrada da promessa que fiz ano passado, a reunião na casa da matilha para comemorar meus dezoito anos.Faltam dois dias para o meu aniversário e a Ayla, super empolgada, já organizando tudo: “Vamos fazer na quinta-feira às oito da noite, vamos jantar e tomar uns drinks
Estava completa e verdadeiramente em pânico, mas meus amigos não pararam de me elogiar, conseguindo desviar um pouco meu pânico.Luan, sendo galanteador, me disse: “Kathryn, como você está perfeita, nunca vi nenhuma mulher mais linda que você, como esse ano pode dar presente, o vestido é presente da Ayla e não pode recusar, o meu é este – me entregando uma caixa de veludo preta – faz conjunto com essa sua pulseira, espero que você goste”.Quando abri era um par de brincos iguais à pulseira que ele me deu, tinha uns cinco centímetros com pedras de safira lilás e na ponta um lobinho, era realmente um conjunto, foi então que percebi que a pulseira que nunca tirei e os brincos que ganhei eram joias sob-encomenda, dei um abraço no Luan percebendo o quanto ele é atencioso.Em seguida, Sra. Amaris disse para sentarmos que o jantar estava servido.Foi nesse momento que o Alfa Lucian entrou com meu irmão na sala de jantar, nos curvamos para o Alfa e meu irmão antes de sentar, me deu um abraço
Assim que cheguei em casa, bati na porta, não peguei minha bolsa ao deixar a casa da matilha. estava sem as chaves e sem meu celular.Meu pai abriu a porta e ficou assustado ao me ver, pedi para ele pagar o táxi, nem olhei para trás, subi direto para o meu quarto e me encolhi na cama.Chorei, eu nunca tinha chorado assim, eu nunca tinha sentido tanta dor em toda minha vida.Meu pai entrou desesperado no meu quarto, sentou-se ao meu lado tentando me acalmar, perguntando o que tinha acontecido, então percebeu que eu estava ardendo em febre e alguns minutos depois eu desmaiei.Acordei no hospital e já era manhã, estava no leito da emergência, com uma agulha presa no braço recebendo soro e medicação, meu pai e meu irmão estavam nos pés da minha maca sussurrando, nem tentei ouvir o que eles falavam por que assim que acordei fui tomada pela dor, meu corpo inteiro doía, minha loba estava arrasada e o sofrimento dela causava uma dor dilacerante na minha cabeça e no meu peito, minhas lágrimas
Em duas semanas, a dor tinha sumido completamente, só que o medo me assolava.Fiquei na mesma rotina quase sem falar durante essas duas semanas, todo intervalo subia e deitava no sofá até o sinal soar e me obrigar a voltar para a aula.Mas hoje quando entrei no nosso clube o sofá-cama já estava aberto e meus amigos todos já estavam lá, olhei para eles dei meu sorriso triste e deitei do mesmo jeito encolhida, mas desta vez o Luan deitou do meu lado, me virou para olhar para ele, eu não conseguia olhar nos olhos de ninguém, sabia que assim que me olhassem iam perceber que eu estava apavorada, então simplesmente mantive a cabeça baixa, encostando levemente a cabeça nele.Ele passou o braço embaixo da minha cabeça e segurou meu ombro, com o outro braço segurou as minhas costas me puxando para ele, Luan prendeu minha cabeça embaixo da cabeça dele me enterrando em seu pescoço, como se fosse um esconderijo quente, deitados ali no sofá nos braços dele eu não suportei mais e desabei, chorei, c
* POV do Luan *Quando ouvi a Kathryn falando sobre companheiros dias antes do aniversário dela, percebi que eu nunca tinha realmente pensado como era difícil para uma ômega fêmea, o pior de tudo é que o rumo de todos os pensamentos assombrosos sobre companheiros que ela relatava eram totalmente verdadeiros, absolutamente tudo, até as probabilidades altíssimas de rejeição eram realmente reais.Mas tudo que disse para ela também era verdade, ela é perfeita.No dia da festa antes de descer para o jantar, fixei meus olhos na Lua cheia e pedi com todo meu coração para que a Deusa da Lua me olhasse através da lua e visse todo meu amor pela kathryn e que nos destinasse o vínculo de companheiros, fechei os olhos e rezei em pensamento, fazendo uma promessa solene que cuidaria dela com toda dedicação e amor.Desci para a sala de jantar esperar por ela, eu tinha escolhido o vestido que ela ia usar, escolhi da cor dos meus olhos e combinando com a minha gravata.Quando ela apareceu com a Ayla, e
Lyall nem tinha desligado o telefone, quando escutei a palavra hospital, simplesmente liguei o carro e dirigi na direção do hospital.Chegamos em menos de dez minutos, descemos do carro e fomos direto para a emergência, encontramos o tio Badar com um braço cruzado em cima do peito e o outro braço dobrado com a mão segurando o queixo, em pé de frente a um leito, olhando fixo para dentro da divisória de cortina.Fomos até ele, olhei na mesma direção do tio Badar e vi a Kathryn desmaiada, extremamente pálida e com um tubo de soro conectado no braço, meu lobo começou a se agitar dentro da minha mente, mais ansioso e preocupado do que eu.Era muito óbvio que ela não estava bem, mas o que aconteceu no jardim para ela ter ficado assim?Escutei o Lyall perguntando para o tio Badar se ele tinha verificado o pescoço da Kathryn para ver se nenhum lobo a marcou forçando acasalamento.O tio Baddar olhou com olhos arregalados, Lyall segurando os braços dele e dizendo com mais firmeza: “Pai, você ve
A kathryn só voltou para as aulas na quarta-feira, mas cheguei depois dela e ela já tinha entrado na sala de aula, também tive que ir para minha aula, assim que sentei, recebi um vídeo da Kathryn sendo humilhada pela Ashina e na sequência ela levando um tapa da Hala na cabeça, fazendo a cabeça dela ficar mais baixa do que já estava e em seguida mais insultos da Hala, achei que ia quebrar meus dentes de tanto que apertei a mandíbula, fui tomado pela raiva, mas quando olhei em volta da minha sala me dei conta que o vídeo era viral e todo mundo estava rindo da Kathryn.Mandei imediatamente o vídeo para minha mãe, nunca bateria na Ashina, mas minha mãe ia colocar ela no devido lugar.Em relação à Hala, não conheço muito bem os pais dela, porém seu irmão Conry sempre foi um homem justo, então encaminhei o vídeo para ele por e-mail e escrevi na mensagem: “Conry, a Hala persegue a garota do vídeo a anos, só porque a garota é ômega, mas essa garota acabou de sair do hospital e continua doente