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15 - Comemoração
Quando chegamos, os funcionários já tinham acabado de limpar todo o depósito, nos dividimos e pintamos as paredes.Em duas horas estava tudo pintado, sentamos nas escadas morrendo de fome e esperando os móveis serem entregues, não foi necessário aguardar muito, em alguns minutos os entregadores estavam colocando os sofás, poltronas, almofadas e frigobar tudo dentro do depósito.Colocamos os sofás, um de frente para o outro, as duas poltronas no fundo da sala e o frigobar no canto ao lado da poltrona. O Zelador parafusou as prateleiras na parede onde estavam as poltronas e na parede atrás de um dos sofás, pois o outro sofá estava embaixo das janelas.Colocamos a escrivaninha encostada na parede ao lado da porta e a cadeira de escritório em frente a ela. Chand foi colocando as máquinas fotográficas antigas e o livros nas prateleiras já instaladas, enquanto eu, Luan e Natsuki tirávamos os plásticos dos móveis, o zelador levou todos os plásticos que envolviam os sofás embora para descartá
16 - Alcoolizados
Meu pai chegou assim que chegamos ao portão da universidade, ele ficou observando nós cinco que ainda riamos com o efeito do álcool, quando o Chand fala para meu pai: “Tio, se minha mãe me ver assim, hoje mesmo será o dia da minha morte e ela vai me matar de uma maneira horrorosa, vou ter que dormir na sua casa”.A Ayla, aproveitando a oportunidade, falou: “Tio Badar por favor salve a gente do castigo, minha mãe também vai ficar uma fera comigo e com o Luan”.O Natsuki que nunca tinha conhecido meu pai, implorou: “Tio, me salva também, eu durmo em qualquer canto”.Foi engraçado ver meu pai colocando as mãos na cabeça e falando: “Ayla e Kathryn se apertem na cabine da caminhonete, vocês três subam na carroceria e permaneçam sentados no chão com as costas encostadas na cabine, não levantem, porque se levantarem eu mesmo mato vocês e poupo trabalho para suas mães”.Os três subiram na carroceria e sentaram-se seguindo as ordens do meu pai, sem mudar uma vírgula.Minha casa fica a vinte mi
17 - Aula Imersiva
Vamos todos de ônibus para a universidade, Ayla e Luan nunca tinham entrado em um ônibus, enquanto esperávamos no ponto, Chand aproveita para dar uma aula, com todas as dicas que todo bom pobre deve saber:“Assim que entrarmos, olhem dentro do veiculo em busca de um lugar para sentar, porque acreditem, pior que andar de ônibus sentado e fazer o trajeto em pé, segurando nas barras com um monte de pessoas caindo em cima de você”.Assinto com a cabeça em total concordância com o Chand, que continua: “O melhor lugar para sentar é na janela, por quê? Porque todo bom pobre gosta de encostar a cabeça no vidro da janela e durante todo trajeto, pode ir refletindo sobre sua vida miserável”.Ayla e Luan continuam olhando fixamente para o Chand, que conclui: “Claro, vocês dois podem levar isso como um dia de excursão e se divertirem”.O Ônibus para no ponto para entrarmos, Chand e Natsuki encostam as carteiras na máquina de cobrança e entram para o fundo do ônibus, é engraçado ver que a Ayla e o
18 - Inspeção
Em seguida, escutamos alguém bater na porta e o Natsuki sussurra: “Impossível, ninguém sabe desse lugar, quem será que está aí?”.Luan se levanta do sofá e abre a porta, parados na porta, três pessoas que não imaginávamos que estariam aqui, paralisados, ouvimos Luan dizer: “Por favor, entre diretor Randall, gerente Remus e professor Alaric, a que devemos a honra?”.Não sei se o Luan está sendo realmente educado ou sarcástico, mas em seguida o diretor fala: “Sr. Moonroe, nós viemos inspecionar, vocês não informaram o seu veterano Remus que é o gerente dos clubes da universidade e ele também precisa estar a par do funcionamento do seu clube, o professor Alaric é o professor responsável do seu curso, então ele veio junto para entender quais os benefícios que o seu clube traz para a sua formação”.A raiva do Luan consegue ser vista a quilômetros, a mandíbula dele está cerrada como se os dentes fossem quebrar, ainda mais olhando para o Remus, o gerente babaca, que está com um sorriso de zo
19 - Você não foi ao seu psiquiatra hoje?
Assim que eles deixam nossa sala, nossa visão antes coberta pelos três homens, agora se choca com vários alunos do lado de fora da porta, olhando para dentro do nosso espaço, é isso, agora nosso clube não é mais segredo para ninguém, mas assim que continuo passando os olhos nos alunos curiosos, vejo a Hala já entrando na nossa sala, animada e falando:“Nossa Luan que clube incrível, claro que você vai deixar eu participar, cadê o formulário de inscrição?”.Luan olha para ela e fala: “Não tem formulário de inscrição, todas as vagas já foram preenchidas, estamos no limite máximo de sócios no clube, por favor saia da sala, você está invadindo um espaço privado”.Mas ela não desiste: “Ah, para vai Luan, somos amigos, claro que você vai abrir uma exceção para mim e outra coisa eu, a Kathryn e o Chand somos amigos do mesmo curso”.Agora o Chand não aguenta mais: “Somos amigos? Você não foi ao seu psiquiatra hoje, Hala? Desde quando somos amigos, a sua falsidade agora chega a ser delírio, vo
20 - Levando o clube a sério
A Ayla continuou fazendo anotações em seu caderno, achei que ela voltaria para a aula, mas ela se levantou e começou a conversar: “Kathryn, eu realmente não tinha ideia sobre o funcionamento do clube, vamos levar isso a sério com vocês, o que o Luan disse é a realidade, o grupo Moonroe vive da arte da moda, mas diferente de vocês dois – apontando para mim e para o Chand - nós nunca desenhamos ou pintamos, mas acho que aprender fotografia seria bem legal, se vocês toparem ensinar eu gostaria de aprender”.Fiquei feliz em saber do interesse dela e feliz de que, o que era para ser um lugar para se esconder agora era realmente um clube e que passaríamos mais tempo juntos, então respondi:“Eu vou adorar te ensinar, eu e o Chand temos máquinas fotográficas profissionais, são ótimas! Tenho certeza de que vai virar seu hobby, fotografar vicia!”.Ela parecia animada com a ideia, e disse: “Podemos sair duas vezes no mês para fotografar e depois, nos outros dias, organizamos as fotos que cada um
21 - Saúde Mental
A Marcenaria é um galpão de porte médio e ao lado meu pai construiu uma casa de madeira simples, mas bem feita, tem uma cozinha, sala, um quarto, um banheiro e um escritório.Minha mãe achava importante ele ter um espaço para comer e descansar, e praticamente o obrigou a construir a casinha de madeira, mas ela sempre amou aquele lugar e dizia “vou morar aqui quando envelhecer”.É realmente um lugar encantador, apesar de rústico minha mãe deixou a casinha de madeira muito bem decorada, nunca entrei no escritório, meu pai mantém trancado, mas pelo lado de fora tem uma porta enorme de acesso, até acho que deve ser um depósito, mas todos os outros cômodos são bonitos.Assim que terminamos de almoçar, meu pai e eu vamos para a autoescola, agendamos as aulas e os testes, então seguimos para a marcenaria, quando chegamos na estrada de terra, ele desce e pede para eu assumir o volante, dizendo: “Se você dirigir bem essa caminhonete velha, você vai dirigir qualquer carro minha pequena, então v
22 - Fotografar na floresta
Nossa vida melhorou muito e sei que eles fizeram de tudo para o clube ser o mais confortável possível, a Ayla e o Luan sabiam que ali estávamos protegidos da Hala, mas principalmente da Ashyna, eu sei que a Ayla ainda se sentia mal pelas coisas que a Ashyna disse quando minha mãe estava em tratamento e eu estava hospedada com eles, mas não era culpa deles, eu sentia que o clube era a forma da Ayla e do Luan nos ajudarem, e quanto menos circulássemos pela universidade menos assédios sofreríamos.Nossos dias seguiram em uma rotina maravilhosa, agora eu tinha quatro amigos e a vida ficou mais feliz assim.Hoje era o dia de ensinar a Ayla a fotografar, então avisei meu pai que almoçaria fora e voltaria no final da tarde, saí carregando, além da minha bolsa, a bolsa da máquina fotográfica.Assim que saímos da universidade fomos almoçar, eu achava que só a Ayla queria aprender, mas para minha surpresa estávamos os cinco reunidos, enquanto almoçamos fast food eu e o Chand íamos explicando so
Último capítulo