Capítulo Cinco
A reunião estava prestes a começar, mas, antes que todos se acomodassem, um breve intervalo foi concedido. Era o momento ideal para respirar um pouco, afastar-me da pressão e, quem sabe, encontrar respostas que ainda me faltavam.
Foi então que vi Odila afastada, perto de uma das grandes janelas do salão, com o olhar distante, como se estivesse perdida em seus próprios pensamentos. Ela estava sozinha. Aquela chance poderia ser a única, e eu sabia que precisava aproveitá-la.
Com um passo decidido, me aproximei dela. Quando ela me viu, seu semblante permaneceu impassível, mas havia algo em seu olhar, algo que não conseguia identificar. Um resquício de dúvida? Um toque de curiosidade? Não sabia ao certo, mas sabia que precisava perguntar.
— Odila... — minha voz soou mais baixa do que eu imaginava, como se a simples menção do seu nome fosse algo frágil, como se estivesse pisando em ovos. — Eu... eu preciso saber de Kate. Como ela está? Você... você sabe onde ela está?
Odila