Capítulo Quatro
Com o mapa em mãos, agora não precisaríamos mais voar por dias seguidos. Eu poderia conjurar uma fenda que nos levaria diretamente ao próximo destino. O conhecimento que Tyroth nos entregou era inestimável—sabíamos exatamente onde encontrar os próximos aliados e quais caminhos evitar para não cairmos em emboscadas de Oregon.
— Isso muda tudo. — murmurei, analisando o pergaminho com atenção.
Atlas, ao meu lado, espiava sobre meu ombro.
— Então quer dizer que vamos nos livrar de mais uma maratona aérea? Porque, sinceramente, minha resistência é invejável, mas até eu tenho limites.
Filó riu baixinho, ainda pousada no ombro de Atlas em sua forma pequena.
— Ah, então você tem limites? Interessante. Vou anotar essa informação.
Ele revirou os olhos, mas manteve um sorriso travesso.
Ignorando a provocação, estendi a mão e comecei a conjurar a fenda. Era um feitiço delicado, exigia foco e precisão. Uma luz azulada começou a se expandir no ar, formando um portal cintilante. Dess