Depois que Marco foi embora, apoiei-me contra a porta, exausta como nunca antes.
Por um segundo, quando ele estava de joelhos, meu coração quase amoleceu.
Então lembrei da dor da minha última vida, do olhar frio em seus olhos quando me entregou o veneno, e qualquer piedade que eu pudesse ter desapareceu.
Algumas feridas nunca podem ser perdoadas.
Na manhã seguinte, tomei uma decisão.
— Sarah, reserve um voo para Paris. — Pedi à minha assistente. — Preciso de férias.
— Imediatamente, chefe. Quando deseja partir?
— O mais rápido possível.
Eu precisava sair de Los Angeles por um tempo.
A presença de Marco havia envenenado o ar.
Eu queria me perder nos corredores do Louvre. Queria estar diante da arte que já havia me salvado uma vez. Queria respirar um ar que não fosse envenenado pela memória dele.
Duas horas depois, Sarah voltou com más notícias.
— Chefe, isso é estranho. — Disse ela, franzindo a testa. — Todos os voos privados para a Europa foram cancelados. "Problemas técnicos."
Meu