Olívia levantou-se bruscamente da cadeira, com os olhos arregalados.
— Eu ainda não montei!
— Oh, por favor, o que tem de errado se eu montar uma vez? Você costuma dar presentes de joias no valor de milhões sem hesitar, mas montar no seu cavalo é um problema? — Nesse momento, a voz exuberante de Aurora ressoava do lado de fora. — Vamos lá! Hahaha!
Olívia esfregou a testa:
— Tudo bem, se tia Aurora está feliz, então está bom.
Laís se acomodou lentamente no sofá, mordendo os lábios, indecisa.
— Irmã, você me procurou tão tarde. Deve ter algo para me dizer, né? — Olívia aproximou-se e sentou-se ao lado dela, envolvendo seu braço com carinho e sussurrando. — É sobre o Diogo?
— Eu me lembro que o Diogo veio nos visitar quando éramos crianças. Vocês pareciam ter uma boa relação. — Laís perguntou com um tom neutro.
— Sim, na escola primária, éramos colegas de classe. — Olívia sorriu com os olhos fechados, mergulhada em suas memórias. — Naquela época, ele era intimidado pelos outros colegas,