O quarto de hospital estava silencioso, e o ar era preenchido pela respiração doce e suave da mulher.
Diogo mantinha a mesma posição, sentado ao lado da cama, vigiando-a.
De repente, Olívia se virou, e um gemido suave escapou de sua garganta.
Uma onda de eletricidade percorreu o corpo de Diogo, fazendo seu pomo de Adão se mover inquieto, enquanto sua boca ficava seca.
Por todos esses anos, seja em Yexnard ou no País F, mulheres belas e desejosas de se entregar a ele eram abundantes.
Mas, quanto mais elas se aproximavam, menos ele se interessava, sentindo que aquelas mulheres eram tão desagradáveis e difíceis de lidar quanto os cracas grudados no casco de um navio.
Somente Olívia, somente ela podia ser ousada e fazer o que quisesse com ele.
Mesmo que ela fizesse as piores coisas, provocando a ira de todos, ele a protegeria.
Os olhos de Diogo escureceram enquanto ele levantava a mão, querendo tocar suavemente o rosto que o atormentava dia e noite.
De repente, o telefone vibrou, era uma m