— Nossos homens estavam levando vantagem! — Stéphanie explodiu, a voz carregada de fúria. — Só que ninguém esperava que Mateo tivesse reforços! Aqueles caras lutam como profissionais, todos armados até os dentes, e não estavam só defendendo. Eles queriam exterminar nossos homens! Já foi uma sorte eles terem conseguido voltar vivos!
Benjamin, tomado pela raiva e frustração, socou a mesa com força. Seus nós dos dedos estalaram com um som seco e ameaçador.
Não bastava não terem capturado Mateo, ainda quase perderam todos os seus homens. Para Benjamin, que sempre prezava pela vitória e odiava falhas, aquilo era como ter o orgulho pisoteado e esmagado no chão.
— Benjamin... O que foi? Quem te deixou assim?
A voz suave e sonolenta fez todos na sala se virarem ao mesmo tempo em direção à escada.
Samara estava ali, encostada no corrimão, o rosto ainda meio sonolento. Vestia uma camisola branca amassada, com alças finas, e segurava contra o peito o ursinho de pelúcia que Olívia lhe der