— Pai! Me dá mais um pouco de tempo, eu vou resolver isso! Quantos problemas do Grupo Júnior eu já não resolvi nesses anos? O senhor ainda duvida da minha capacidade? — Hélio, suando frio, implorava desesperadamente.
— Chega! Está decidido! — Osvaldo respondeu, franzindo a testa com impaciência. — Eu realmente não dei a devida atenção ao Benjamin esses anos. Agora, vou usar essa situação para testá-lo. E você, como tio dele, não deveria ajudá-lo a crescer na empresa?
Essas palavras encerraram de vez a discussão, deixando Hélio sem saída.
Dalila, percebendo que a balança estava começando a pender para o lado deles, aproveitou a oportunidade e se aproximou de forma melosa, quase cantando:
— Vovô, na verdade, existe uma forma de resolvermos essa crise... O senhor não se lembra?
— Que forma?
— O senhor não tinha prometido que, no evento do hipódromo, ia pedir a mão de Charles para mim? — Dalila piscou, com uma expressão inocente e doce.
Íris ficou gelada.
— Lila! Agora não é hora para is