Depois do incomum almoço, Liz não teve como me livrar das perguntas místicas de uma Aurora empenhada em descobrir o máximo sobre mim e minha possível vida pregressa. Enquanto isso, Liz se afundava na poltrona ao meu lado e, carinhosamente segurava minha mão, dando risadas ao ouvir as teorias da avó.
— Não sei se acredito que a Jennifer foi a Duquesa de Devonshire, vó — Liz disse, após Aurora anotar todos os detalhes da minha vida em um caderno e me dar o resultado de alguma ligação maluca que ela havia encontrado.
— Isso é porque não podemos ter certeza de nada. Devemos estudar as possibilidades e nunca descartar o desconhecido. Certezas cimentam a mente
— Aurora concluiu vagamente, enquanto eu pensava se poderia tatuar aquela frase. — Agora, se me dão licença, vou colocar os animais para dentro. A tempestade está chegando.
— Vem, quero te mostrar um lugar — Liz me me puxou pela mão com delicadeza, como sempre fazia.
Caminhamos por dois minutos até chegarmos a orla de um lago atrás da