As Batidas De Um Coração
As Batidas De Um Coração
Por: Lalay Santana
Capítulo 1

Era mais um dia normal que se iniciava. Elsa Angelle, levaria a sua filha, Esmeralda, para escola e iria para o trabalho, como faz todos os dias.

— Mamãe, não quero que a senhora vá trabalhar hoje — Fala Esmeralda — Quero ficar com a senhora hoje — completou a pequena com os olhinhos cheios de lágrimas.

— A mamãe precisa trabalhar, filha — Responde Elsa, com sua doce voz — Você vai para escola, e quando chegar a tia Solange, ficará com você, até a mamãe chegar — Completa Elsa.

— Tá bom, mamãe — responde a pequena Esmeralda Angelle.

Elsa, percebe que a sua pequena ficou um pouco triste.

— A mamãe promete te levar no cinema quando chegar do trabalho mais tarde — Fala para animar a filha.

— Tá bom, mamãe — Responde Esmeralda, com um sorriso de empolgação no rosto.Elsa sorriu ao ver a empolgação da filha.

Ela arrumou a pequena Esmeralda e a levou para a escola.

— Tchau, filha — Fala Elsa — Se comporta, minha pequena — Completou e depositou um beijo na testa da pequena.

— Tá bom, mamãe — Respondeu à pequena.

Elsa se despediu da filha e Esmeralda foi para a salinha. Elsa já estava indo para o carro para ir ao trabalho quando lembrou do presente que comprou para a filha. Ela estava tão empolgada em entregar o presente para a filha que resolveu voltar na escola.

— Oi, preciso falar com a esmeralda — Fala Elsa, com uma das professoras.

— Oi, Elsa — Respondeu à professora — Vou chamar a pequena.

A professora saiu e voltou com a pequena, que chamava a mãe.

— Mamãe — Fala Esmeralda — O que aconteceu? — Perguntou.

— Não aconteceu nada, filha — Respondeu Elsa — A mamãe esqueceu de te dar um presente.

— Presente, mãe? — Perguntou Esmeralda, curiosa.

— Sim, um presente — Respondeu com um sorriso no rosto.

Elsa pegou uma caixinha vermelha na bolsa e entrega para Esmeralda.

— Abre, filha — Falou Elsa.

Esmeralda não respondeu, concentrou toda sua atenção na caixinha em sua mão.

Esmeralda abriu-a, na caixinha tem um colar de Esmeraldas. O colar é verde-claro no formato de coração. Os olhos de Esmeralda brilharam ao ver aquele lindo colar.

— É meu, mamãe? — perguntou com um sorriso no rosto angelical.

— Sim, minha pequena — Respondeu — Um colar de Esmeraldas para minha pequena Esmeralda — Completou.

— Obrigada, mamãe — Agradeceu enquanto abraçava a mãe.

Ela se despediu mais uma vez da sua filha.

— Tchau, filha — Falou — A mamãe te ama.

— Te amo mamãe — Respondeu

Esmeralda. Esmeralda voltou para a classe com a professora e Elsa foi para o trabalho.

Elsa Angelle, é uma mulher de cabelos escuros; lisos; olhos castanhos, rosto angelical; 1,70 de altura, 32 anos. Mãe solteira. Esmeralda Angelle, é uma cópia fiel de sua mãe, a única diferença é os olhos verdes da pequena. Esmeralda, tem 05 anos.

Elsa, trabalha há muito tempo em uma empresa de marketing como analista. Ela lutou muito para conseguir conquistar esse cargo. Seu sonho era trabalhar na área de pesquisas, analisando e relatando as diversas tendências.

Ela teve um dia corrido, porém produtivo. Após mais um dia de trabalho, tudo que Elsa quer é chegar em casa para levar a sua pequena ao cinema. Ela teve um dia corrido, está cansada, mas irá levar a sua filha ao cinema, como prometeu.

Elsa, saiu da empresa com seu carro para ir para casa, o trânsito estava tranquilo. Ela parou o carro no cruzamento para no sinal vermelho, quando o sinal verde abriu ela seguiu seu trajeto. Na mesma rota, porém um pouco mais a frente, vinha o homem que dirigia um caminhão sob efeito de álcool. Seu nome é Roberto, ele acabou de descobrir a traição de sua esposa com seu amigo. Perdeu a cabeça e foi parar em um bar, bebeu todas. Horas depois, quando já não conseguia mais ficar sobre os pés, decidiu voltar para casa.

Enquanto Roberto dirigia sob efeito álcool, o caminhão acabou entrando na contramão. Elsa, dirigia tranquila, quando viu o caminhão em alta velocidade vindo na contramão, o caminhão estava desgovernado, ela ficou nervosa, ainda tentou desviar, mas já era tarde. O carro foi atingido em cheio pelo caminhão, com o baque o carro capotou três vezes seguidas, todas as ferragens amassaram.

O carro parou de capotar quando colidiu com uma árvore, saía muita fumaça do carro e estava exalando um forte cheiro de gasolina. Os bombeiros foram acionados por pessoas que presenciaram o trágico acidente. Os bombeiros chegaram o mais rápido possível no local do acidente.

— A moça está presa nas ferragens — Fala um dos bombeiros ao analisar o estado do carro.

— Precisamos ser rápidos para conseguir tirar a vítima de dentro do veículo — Falou outro bombeiro — há um forte cheiro de gasolina, o carro não vai demorar para explodir.

— Peguem o desencarcerador para retirarmos a vítima — Falou o mestre da equipe — Rápido!

Pegaram o desencarcerador para retirar Elsa das ferragens do carro. Depois de alguns minutos os bombeiros conseguiram fazer a extração veicular.

A ambulância chegou logo em seguida para levar Elsa, para a emergência.

— A vítima está inconsciente — Comunica um dos paramédicos — A vítima apresenta ausência de pulsação, batimentos cardíacos caindo.

— Precisamos ser rápidos! — Afirmou outro paramédico.

Alguns minutos depois a ambulância chegou no hospital, logo levaram Elsa para o pronto-socorro.

Os médicos estavam na corrida para conseguir estabilizar os batimentos cardíacos, para não ter uma parada cardíaca.

Um dos paramédicos resolveu informar logo para a família da paciente.

— Alô?– Falou ao ouvir do outro lado da linha.

— Alô, quem fala? — Pergunta Paula ao ouvir a voz do paramédico — Cadê a Elsa?

— Infelizmente ela sofreu um acidente — Respondeu.

— Onde ela está? — Falou preocupada — Eu preciso vê a minha amiga!

— Ela está no Hospital Clínic de Barcelona — Respondeu — Agora está no pronto-socorro.

— Ai meu Deus! — Respondeu Paula — Vou para o hospital agora!

— Infelizmente no momento só familiares podem visitar a paciência! — Comunica o paramédico.

— Elsa, não tem familiares aqui na Espanha — Explicou, Paula — Apenas a filha de 05 anos de idade.

— Entendo, pode vir então!

— Afirmou. — Certo, já estou indo — Respondeu Paula.

Enquanto a equipe médica prestava socorro, os batimentos cardíacos do coração da Elsa Angelle caíram, o coração parou de bombear sangue e oxigênio para o cérebro, para os outros órgãos e tecidos. A equipe médica começou a tentar reanima-lá.

Continua…

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