Calvin.
“Que diabos você está fazendo na minha casa, Emma?” eu digo, com os dentes cerrados.
Gunner e eu estávamos ocupados repintando o quarto dele quando a campainha tocou. A última coisa que eu queria era que ele me ouvisse gritar e descesse só para ver essa vadia.
Eu a encaro com raiva crescente. Meus punhos estão cerrados e minha mandíbula está apertada, tentando evitar uma explosão.
“Eu-eu…” ela não termina a frase, o que me irrita ainda mais.
Que se dane isso! Saio de casa e fecho a porta atrás de mim. Precisava me livrar dela.
“Eu te fiz uma maldita pergunta, Emma!” eu grito, segurando a maçaneta como se fosse um grampo, só para me centrar.
Depois de toda a merda que ela fez passar para mim e para Gunner, ela agora tem a audácia de aparecer na minha porta?
A dor e o sofrimento de quase uma década. Ela realmente achou que eu esqueceria isso facilmente? Que eu colocaria isso para trás e fingiria que ela não arrancou meu coração repetidamente? Fingiria que ela não destruiu