Gabriel.

“Vocês vão ficar bem para a noite?” perguntei enquanto abria a porta do carro para Harper e Lilly.

“Sim,” ela respondeu, evitando completamente meu olhar. “Não se preocupe, nós duas provavelmente vamos desabar assim que entrarmos.”

“Certo,” avancei e beijei Lilly na bochecha. Ela já parecia pronta para desabar. “Boa noite, querida.”

“Boa noite, papai,” ela murmurou.

Droga. Acho que nunca vou me acostumar com ela me chamando assim. Como eu disse antes, quando descobri sobre Lilly, eu planejava usá-la como último recurso para conseguir o que queria de Harper. Agora, porém, a história é totalmente diferente.

Toda vez que ela me chamava assim, hoje, meu coração se enchia. Sentia uma espécie de calor penetrando profundamente em mim. Era algo tão diferente. Nada que eu já tivesse experimentado antes.

Com um pequeno aceno e um boa noite de Harper, elas se viraram e foram embora. Depois de me certificar de que estavam seguras dentro do prédio, voltei para o meu carro, ignorando