— Então... me conta sobre o tal casamento — perguntei, enquanto me jogava de volta na pilha de travesseiros do quarto.
O “contrato” já estava assinado — um acordo informal, claro, mas suficiente para firmar os próximos dias entre nós. Agora, minha curiosidade crescia sobre o evento que Keven havia mencionado. Ele guardou a folha dobrada e soltou um suspiro leve, como quem não sabia por onde começar.
— É o casamento do meu irmão mais velho — disse, com certa preguiça na voz. — Vai rolar um monte de gente estranha por lá. Meus primos, amigos da família, um povo alternativo, meio anjo, meio punk... você vai se sentir num festival maluco, mas é de boa. É gente legal, só meio exagerada às vezes.
A ideia de participar de uma festa daquele tipo me despertava um certo nervosismo — e, ao mesmo tempo, uma pontinha de empolgação. Era diferente de tudo o que eu estava acostumado.
— Vai ser uma semana depois do casamento da sua irmã — continuou. — E a gente fica por lá uns três dias, no máximo. Te