Enquanto os preparativos para o casamento avançavam, os corredores da casa pareciam pulsar com o ritmo apressado das damas de honra e da equipe de organização. Belly, trêmula e com o coração carregado de culpa, vestia sua maquiagem com mãos inseguras. O espelho refletia não apenas sua beleza de noiva, mas também a consciência pesada: acreditava ter atrapalhado um amor verdadeiro que, na verdade, nunca existiu.
No quarto um pouco distante, Keven ajeitava a gravata diante do espelho, enquanto Asllan lutava com os botões da camisa. O silêncio entre eles era pesado, carregado de complicações não ditas, mas agora muito claras para ambos.
— Você ouviu o que ela anda dizendo? — murmurou Asllan, evitando o olhar de Keven.
— Ouvi... — respondeu Keven, ajustando o nó da gravata com força. — Ela quer consertar algo que acha verdadeiro. Não sabe que tudo isso é uma farsa.
Asllan suspirou fundo, sentando-se na beira da cama.
— Ela acredita que a gente terminou de verdade, que o romance é real. Ago