Como já era de se esperar, a advertência ou suspensão dela caminhava junto a ela, a medida que se dirigia para o setor administrativo.
Uma ou duas vezes ela parou e cumprimentou alguns pacientes que vinham ao seu encontro. Naquele momento a pressa era o de menos, afinal, dependendo do resultado ou humor de seu irmão, ela teria os próximos dias livres — sem pressa, sem horários, sem plantões exorbitantes —; apenas ela e o seu precioso tempo.
Já na área administrativa, ela encontrou Helena, que caminhava a passos largos em direção ao elevador.
Ao vê-la, ela a questionou.
— Você sabe dizer-me se o Lucas ainda está atendendo?
— Sim... Ainda tem três pacientes aguardando atendimento. — Respondeu amigavelmente.
— Ótimo: assim tenho tempo de fazer-lhe um pedido... Se você estiver disposta a dar-me alguns minutos de sua atenção, claro!
— Acredito que o meu irmão não vai se importar se eu atrasar alguns minutinhos. — Respondeu e a questionou. — O que quer pedir-me?
— Quero pedir-lhe para deix