O sol já estava alto, o calor sufocante. Natália caminhava lentamente pela varanda da casa. Seus olhos se detiveram na piscina azul, ampla e impecável, quase um enfeite esquecido no jardim. A superfície cintilava sob a luz intensa, convidativa.
"Nunca vi ninguém usar essa piscina…" pensou. Um impulso a dominou com vontade de se refrescar.
De volta ao quarto, abriu o guarda-roupa e encontrou um maiô preto. Vestiu-se, cobrindo-se com o robe claro antes de descer. Caminhou até a piscina e, depois de deixar o robe sobre uma espreguiçadeira, mergulhou. A água fria a envolveu, arrancando-lhe um suspiro de alívio.
Natália mergulhou e nadou, sentindo o corpo mais leve. A água estava refrescante e pensou que ignorou demais aquele prazer, permaneceu um bom tempo entre braçadas e mergulhos. Então, encostou-se à borda de olhos fechados, deixando a cabeça repousar para trás. O silêncio era quebrado apenas pelo farfalhar distante das árvores, o som dos passáros e pelo som ritmado da água. Até que…