Fernando se aproximou ainda mais, diminuindo cada espaço entre eles com passos calculados. O olhar faiscante percorria cada reação de Natália, cada movimento de seu corpo.
— Você insiste em me desafiar… — murmurou, a voz baixa, carregada de provocação. — Mas sabe que não há saída, não é?
Natália ergueu o queixo, tentando manter a postura, mas havia uma faísca de excitação que ela própria não conseguia ignorar.
— Eu não tenho medo de você. — Disse, firme, mas o tom traía o turbilhão de sentimentos que a percorria.
Fernando sorriu lentamente, um sorriso predador.
— Não é medo, docinho… — aproximou-se mais, quase roçando os lábios nos dela. — É atração. E você sabe disso.
O coração de Natália disparou. Tentou recuar, mas Fernando segurou suavemente o queixo dela, mantendo o rosto próximo e com a outra mão a abraçou pela cintura, mantendo o corpo dela junto ao seu.
— Não fuja. — Sussurrou, provocante. — Aceite o que sente, pelo menos por um instante.
Ela sentiu o calor dele, o perfume que