O voo foi rápido e logo ele estava pousando o heliponto atrás da grande casa da fazenda, no heliponto. Desceu rapidamente e deu a volta. Abriu a porta e antes que Natália descesse ele a puxou pelo braço em direção a casa.
Mariana viu o helicóptero pousar e foi receber Fernando e ao ver a cena ficou estupefata. O semblante de Fernando estava sombrio e puxava Natália pelo braço.
— Fernando! O que aconteceu?
Ele passou por ela como se não existisse e entrou na casa. Um sorriso malicioso surgiu no rosto de Mariana.
Fernando entrou no escritório como uma tempestade, ainda segurando o braço de Natália. Empurrou a porta e a fechou com força, o estalo ecoando pelas paredes revestidas. Em seguida, soltou-a de repente, como se o contato tivesse sido fogo em suas mãos.
— O que você pensa que está fazendo, Natália? — A voz dele soou mais grave e controlada do que antes, mas a raiva estava ali, latente, prestes a explodir. Ele se aproximou da mesa, apoiando as mãos firmes sobre o tampo de mogno.