Quando Natália saiu do confessionário, os olhos ainda vermelhos de emoção, encontrou a senhora Catarina esperando perto da porta da igreja. A senhora ergueu o queixo e a observou por um instante, como quem mede a postura de alguém.
— Vejo que você foi se confessar — comentou, com a voz firme, mas sem a frieza habitual. — É uma boa atitude. É isso que sempre admirei nas mulheres de verdade: coragem para reconhecer seus erros diante de Deus.
Natália apenas inclinou a cabeça em sinal de respeito, sem ousar responder. Sentia-se vulnerável demais para trocar palavras.
Ela passou por ela e foi em direção ao carro onde Carlos e Mariana a aguardava conversando com algumas pessoas, assim que a viu Carlos lhe deu um sorriso acolhedor enquanto Mariana a olhava com desprezo.
Carlos abriu a porta para a mãe e a ajudou a entrar, enquanto Mariana deu a volta pelo outro lado, Natália sentou no banco do carona na frente.
No caminho de volta para a fazenda, Catarina, sentada ao lado de Mariana, ainda c