O sol da manhã mal despontava quando os sinos da igreja da vila começaram a tocar, ecoando pela fazenda e chamando os fiéis para a missa dominical.
Quando o carro da fazenda parou diante da igreja de paredes brancas e portas azuis com arquitetura que lembrava as igrejas mais antigas, todos os olhares se voltaram. Era a noiva do patrão. As conversas diminuíram, e muitas pessoas a olhavam com curiosidade e respeito.
Homens tiraram os chapéus, crianças sorriram curiosas. Havia admiração e, ao mesmo tempo, respeito contido. Para eles, a noiva de Fernando era agora parte importante da vida local.
Catarina observava de perto, com ar orgulhoso. Pela primeira vez, parecia satisfeita com a presença de Natália, ao seu lado Mariana mantinha o semblante fechado.
O interior da Igreja era simples e ao mesmo tempo belo, era como voltar no tempo das igrejas de Minas Gerais, os bancos de madeira e o piso de madeira muito bem cuidados e encerados, imagens de santos enfeitadas e flores espalhadas por t