Lucca
— Boa sorte filho! — Ele diz em meio a um abraço forte.
— Obrigado pai!
Assisto o meu pai sair da corporação e entrar no seu carro e dali seguir o seu caminho. Solto um suspiro. Estou feliz e pela primeira vez me sinto aliviado em relação as minhas escolhas. É a primeira vez que ele vem no meu local de trabalho... E de verdade? Porra! Estou feliz pra caralho. Finalmente Edgar Fassini aceitou os meus ideais. Sorrio dando meia volta e indo direto para a sala do meu chefe. De frente para a porta de vidro fosco, dou duas batidas leves e adentro a sala. Ele me encara surpreso por trás da sua mesa.
— Ocupado? — Inquiro.
— Não. Já ía mesmo te chamar. Sente-se. — Pede. Eu sigo para a cadeira a sua frente e me sento segurando o envelope que Alice me deu mais cedo. Respiro fundo e penso em como começar essa conversa.
— Queria falar comigo? — Pergunto diretamente.
Ele assente e me encara sério.
— Recebi um telefonema hoje cedo da repartição do corpo de bombeiros e fui informado de que Jéss