Lucca Fassini é um homem maduro e determinado que sabe o que quer. Além de ser um dos herdeiros das milionárias indústrias Fassini Ltda. Contudo, ele largou todo luxo e conforto da casa dos seus pais para viver o sonho de se tornar um bombeiro, pois o rapaz guarda desde muito cedo uma forte atração pelo perigo das chamas ardentes e ele ama salvar vidas. Entretanto, a sua atração pelo perigo não para por aí... Lucca guarda dentro do seu peito um sentimento ardente pela doce e jovem Alice, a filha caçula dos Ávila. Um segredo guardado a sete chaves. Alice Ávila é a filha caçula de Daniel Ávila e de Isabelly Sampaio. A garota mal acabara de sair da impertinente fase da adolescência e já descobriu uma paixão proibida pelo seu primo que é 14 anos mais velho do que ela. E essa diferença entre a idade será o maior obstáculo entre o casal. Lucca promete lutar com todas as suas forças contra esse amor e tentará ficar o mais longe possível dessa garota atrativa. Mas será que ele conseguirá se livrar dos encantos dessa garota determinada? Ardente Paixão é uma história que promete muita ação e cenas ardentes. Mergulhe em mais um conto da Série AMORES IMPROVÁVEIS.
Leer másPrimeira parte.
Lucca
O calor insuportável percorre as minhas veias. As chamas chegam até três metros de altura e uma fumaça negra, e densa nos cerca impedindo a nossa visão para chegarmos do outro lado.
— Temos que sair daqui! — Joe grita atrás de mim.
— Só mais um pouco, Joe! — insisto, adentrando ainda mais o prédio em chamas.
— Porra, Lucca, você vai acabar nos matando, cara! — Ele rosna exasperado, porém, ele também não desiste e continua aqui comigo.
— Ali! — grito, apontando uma direção. — Peguem a mangueira! Eu sei que ouvi alguma coisa — ordeno.
— Que grande merda! — Meu amigo retruca.
Entretanto, Joe segura firme a mangueira e dou um sinal pelo rádio. Imediatamente os jatos fortes de águas começam a jorrar sufocando o fogo faminto, que insiste em devorar o telhado e a porta por onde preciso passar.
— Vou contar até três, Joe. Quando eu disser três, pare o jato d'água e eu pulo sobre as chamas. Vou procurar lá dentro.
— Ficou maluco, porra?! Não posso deixar você ir sozinho, é uma regra, Lucca. —Joe berra puto comigo.
— Você só precisa ficar aqui porque vou precisar voltar. Assim que eu entrar continue jogando água.
— E se você se enganou? E se não tiver ninguém lá dentro? — Ele interpele.
Merda, não tenho tanto tempo para isso. Penso. Eu preciso ser rápido.
E com esse pensamento, ignoro a pergunta do meu companheiro e começo a contagem.
— Um… dois…
— Puta que pariu, Lucca!
— Três!
Como pedi, Joe retira o jato d'água do meu caminho e observo que tenho apenas alguns segundos para dar um salto, e adentrar o cômodo antes que as chamas voltem a se erguer pelas paredes flamejantes. Dou um forte impulso e salto o mais distante que posso, e logo me vejo dentro de um quarto feminino. Tem muita fumaça aqui. Constato. Contudo, consigo ver tudo nitidamente. Portanto, olho para todos os lados, mas não vejo ninguém aqui.
— Eu sei que ouvi um pedido de socorro — murmuro, abrindo os armários e verifico lá dentro. Olho debaixo da cama e por fim vou até a única porta do cômodo que está fechada. Me deparo com um banheiro grande e sorrio ao ver a jovem adolescente dentro de uma banheira cheia d'água. — Oi! — falo para a menina que parece apavorada.
— Você veio me ajudar? — Ela pergunta com a voz trêmula.
— Sim. Mas quero que fique bem aqui. Eu vou buscar um cobertor para te proteger, ok? — Ela concorda e quando saio do banheiro, percebo que a porta por onde entrei está tomada pelas chamas e o fogo já começa a alcançar o teto também. Imediatamente vou até o armário, pego um lençol grosso e grande, volto o mais rápido possível para dentro do banheiro. Encharco o tecido com a água da banheira e envolvo a menina em seguida.
— Vamos sair daqui querida — falo, mas ela olha para as chamas na nossa frente e aperta com força a lateral do meu corpo. — Como é o seu nome? — pergunto para distraí-la.
— Suze.
—Ok Suze, agora preciso que olhe para mim — peço e ela faz mesmo relutante. — Não vai acontecer nada com você. Eu estou te protegendo agora. Pode confiar em mim? — A garota suspira.
— Eu confio em você — diz por fim.
— Boa menina! Agora, feche os seus olhos e ande junto a mim, sempre um passo à frente do outro, entendeu?
Andamos cautelosos, porém, apressados em direção das chamas devoradoras e ao aproximarmos da saída, seguro firme a lateral do seu corpo esguio, erguendo-a do chão e com um salto duplo em segundos estamos fora do quarto.
O corredor inteiro está tomado pelo fogo e Joe já não está mais aqui. O que me faz praguejar internamente. Contudo, continuo andando a procura do melhor caminho. Segundos depois, a garota começa a tossir por conta do excesso da fumaça e meu coração dispara feroz no peito quando finalmente encontro uma saída a poucos metros de nós dois. Assim que conseguimos sair do prédio os paramédicos nos cercam. Eles pegam a garota dos meus braços e a levam para uma ambulância. Atordoado, afasto-me da estrutura em chamas e não demora para ela vir ao chão.
Retiro a máscara de oxigênio, o macacão ante fogo e observo o prédio em ruínas, ainda em chamas bem na minha frente. Tem três mangueiras jorrando água em uma luta constante para combater a fúria de um incêndio que parece tragar tudo ao seu redor.
***
Algumas horas depois…
— Eu devia te suspender por uma semana! — O sargento Glauber brada em alto e bom tom para mim.
Estou em pé na sua frente, na sua sala e em posição de continência. A minha atitude imprudente é o motivo da repreensão irritada do meu chefe. Eu sei que quebrei as três regras mais importantes do departamento do corpo de bombeiros e tudo de uma só vez.
1 ✓ Nunca deixe o seu parceiro sozinho em um incêndio.
2 ✓ Saiba a hora de sair do local incendiado e...
3 ✓ Não arrisque a própria vida.
Em resposta, respiro fundo e aguardo em silêncio pelo meu castigo.
— Só não farei isso porque salvou a vida daquela garotinha, mas escute bem Lucca Fassini, se aprontar mais uma está fora, entendeu?! — rosna.
Engulo em seco.
— Sim, senhor! — respondo respeitosamente, sentindo-me aliviado por não ser expulso da corporação.
— Dispensado, Fassini! — Volta a rosnar. Contudo, bato continência outra vez.
— Sim, senhor! E, obrigado, senhor! — digo, desfaço a continência e saio da sala em seguida. Volto para o pátio do corpo de bombeiros e encontro a minha equipe toda apreensiva e me aguardando. Entretanto, aproximo-me sério demais e faço uma cara de desgosto. Com certeza eles esperam que eu diga que estou suspenso, ou algo do tipo. Ao me ver os rapazes logo desanimam.
— Porra, Lucca! — Joe sussurra um xingamento frustrado e leva uma mão para o meu ombro. Dilan também se aproxima e dá algumas tapinhas de consolação no outro ombro, porém, rio por dentro.
Eles acreditam realmente que eu fui punido.
— E aí, cara, como foi lá dentro? — Joe indaga, mas dou de ombros, abrindo um sorriso logo em seguida.
— Vamos comemorar! — digo simplesmente. E eles me lançam olhares atônitos.
— Comemorar, como assim? — Um deles inquire meio perdido.
— Eu ainda estou dentro, caralho! — retruco festivo, abrindo um largo sorriso e todos riem em comemoração.
— Filho da puta sortudo! — Joe grita, me puxando para um abraço e minutos depois, estamos de banho tomado e trocando de roupa.
É hora de um merecido descanso.
— Para onde vamos? — Joe pergunta.
— Tem um barzinho bem legal no final dessa rua. — Max fala sugestivo.
— Então vamos para o barzinho! — Os rapazes logo se animam.
O barzinho realmente fica bem perto do trabalho, tão perto que resolvemos ir a pé mesmo. O lugar é bem pequeno, mas tem um requinte que nos deixa bem à vontade. Não sou o cara do tipo frescurento que bebe uísque, conhaque ou coisa do tipo. Gosto de beber uma boa e gelada cerveja, comer fritas e alguns hambúrgueres também. Joe, Max, Dilan e eu ocupamos uma mesa bem no centro do salão e logo um garçom pega os nossos pedidos. E enquanto aguardamos os rapazes começam a falar sobre o incêndio dessa noite.
— Cara, eu acho que aquele incêndio foi criminoso. — Joe comenta, dando a sua opinião.
— Só vamos saber quando a perícia estiver pronta. — Max rebate, levando uma porção de salgadinhos a boca.
Enquanto eles falam sobre trabalho, aproveito para observar um pouco mais o ambiente pouco movimentado e os meus olhos param em cima da garota loira usando uma saia curta demais, uma blusinha regata e um par de tênis All-Star. Ela está de costas para a nossa mesa e me faz lembrar de Alice Ávila.
Porra, para que eu fui me lembrar dela?
As cervejas chegam e eu tomo um longo gole direto no gargalo.
Alice Ávila é uma loirinha espevitada e atrevida que mexe com a minha cabeça há um bom tempo. Não sei onde estou com a cabeça de pensar naquela menina.
Menina não, mulher.
Um mulherão.
Lucca_ Desculpe! Não vou poder mudar isso agora. Como está a mamãe? _ Mudo de assunto.Falar da sua pérola negra me tira de qualquer discussão._ Linda como sempre. Agora está na estufa, cuidando das suas flores._ Bem ela mesmo. E a Sindy? _ Ele bufa audivelmente e eu já sei que algo o está desagradando._ No telefone com o tal André. Me incomoda o fato deles serem tão grudados Lucca. _ Diz irritado.A maneira do meu pai pensar me faz lembrar do início entre Alice e eu. Em Daniel com sua negação e sua marcação serrada em cima de nós dois. Puxo a respiração tentando não dizer algo que possa ferir o meu pai. A final ele é um pai maravilhoso e só quer o bem da minha irmã caçula. Mas quero deixar bem claro... Se ela quiser ficar com o André, darei a maior força ao jovem casal._ Eles são só amigos pai. Estudam juntos e são jovens, gostam de conversar. _ Tento amenizar a situação._ Assim espero Lucca. Não vou aceitar aquele adolescente cheio de testosterona tocando da minha princesinha.
_ Rápido... Rápido... Rápido!!!_ Grito e os homens se esforçam carregando os bonecos pesados nas suas costas, em uma simulação de incêndio.Um deles vêm arrastando o boneco pelo chão, quase sem forças e a explosão de fumaça acontece antes que consiga sair realmente.Endureço a face e com os lábios cripitados em uma linha fina, me aproximo do bombeiro que tem o corpo coberto de fuligem._ Tire a máscara soldado. _ Peço com um tom rude. O rapaz retira a máscara e puxa a respiração desanimado. Ele está ofegante por conta do esforço._ Qual o seu nome soldado?_ Fábio, senhor. _ Diz com dificuldade. Eu assinto._ Você está bem?_ Sim, senhor._ Tem certeza?_ Tenho, senhor._ Ok Fábio. Por sua causa, vamos iniciar tudo do zero... Cada etapa e dessa vez não quero erros e nem atrasos. _ Digo entre dentes, segurando mais um grito autoritário.Os homens atrás de mim bufam de modo audível. Alguns resmungam baixinho. Eu os encaro com dureza e eles se recompõe indo para a etapa 1 do treinamento.
Aliceincandescente abocanha o seio já maltratado por sua mão e a mesma, atrevidamente começa a descer o meu corpo, indo lentamente para um ponto mais sensível do meu corpo. Lucca me ergue do chão sem fazer muito esforço e me vejo sentada na sacada. Ele ergue uma perna minha é depositada ao lado do batente largo e eu fico estupidamente... Deliciosamente, sensualmente aberta para ele. Meu marido me encara com olhos intimidantes, devoradores, famintos e cheio de luxuria. Um beijo é dado como aviso. Outro beijo me rouba o fôlego. Ele para e me encara duramente enquanto um dedo me penetra sem aviso prévio. Penso em fechar os meus olhos e apreciar os movimentos cálidos de entra e sai... Mas com um puxão de cabelo sou repreendida imediatamente._ Não se atreva Alice! _ Cacete, adoro esse Lucca dominador! Amo o jeito como ele domina cada célula do meu corpo e faz cada molécula estremecer apenas com o som da sua voz._ Vou fazê-la gozar pelo menos três vezes, antes de te comer aqui mesmo nes
AliceO negócio está ficando sério em? Eu olho o casal e não consigo deixar de comentar..._ Então, enfim assumiram, hein? _ Téo me lança um olhar acanhado e noto suas bochechas mudarem de cor. Marisa é só sorrisos._ Eu vou dar um alô para os rapazes. _ Meu ex-segurança diz se afastando e apontando na direção do Cris e do Léo e claro... Mudando de assunto rapidamente. Eu encaro Marisa de uma forma b invasiva. Ela ergue a mão me mostrando o dedo e automaticamente arregalo os olhos tomada de surpresa._ Vocês ficaram noivos? _ Pergunto exasperada._ Quem ficou noivo? _ Camila pergunta se aproximando.A pergunta chama a atenção das meninas que estão por perto e logo as perguntas curiosas começam. A orquestra começa a tocar Gey Soul Sister e todos fazem silêncio imediatamente no amplo jardim. As portas largas da mansão Ávila se abrem e dona Isa e dona Mônica dão passagem para Adriana passar. Ela está simplesmente linda, segurando um delicado buquê de tulipas, envolvidas com fitas de cet
AliceUm ano depois..._ Maravilhoso esse contexto Sabrina! Isso vai fazer o Rio de Janeiro estremecer. _ Comento durante a reunião de equipes.O De Olho na Lente ao longo desses meses tem feito muito sucesso pelo país inteiro. Aos poucos a empresa de telejornalismo tem crescido. Nós já contamos com a sessão de esportes, moda, turismo, novelas, além de um jornalismo sério que presa a verdade. Mesmo sendo a dona e estando a frente de tudo isso, ainda encontro tempo para administrar o meu blog, um espaço onde mantenho os meus seguidores a par do meio político e tento os manter na linha._ Obrigada Alice! _ Ela diz satisfeita._ Estes são os números do nosso Ibope senhora. _ Charles diz me estendendo um papel branco e em seguida distribui entre todos ao redor da mesa.Os números são surpreendentes e isso me faz abrir um sorriso satisfeito. Tudo o que eu sempre quis estar aqui, bem na palma da minha mão. Eu consegui e não tenho o menor problema em dizer que consegui com a ajuda das pessoa
Alice_ Oi amor!_ Lucca diz se aproximando com dois copos nas mãos. Jean o olha de cima a baixo com extrema curiosidade e depois volta a olhar pra mim._ Esse é o Lucca, meu marido. Lucca, esse é Jean Pierre, meu ex-professor de comunicações._ Ah, claro.Ele me entrega um dos copos pra mim e estende a mão para o meu ex professor. Jean aperta a mão do Lucca e há um sorriso mecânico em seu rosto. Que situação chata. Penso me sentindo sem graça. Mas é claro que isso um dia tinha que acontecer. Jean deixou bem claro que gostava de mim. Mas também deixou bem claro que não teria volta, caso saísse pela porta do seu apartamento. Está na cara que veio até mim para tentar uma segunda chance. Solto um suspiro baixinho. Foi melhor assim. Quem sabe agora ele não segue em frente? Deixo os dois homens conversando e sigo andando perdida em minhas idealizações.Desde que recebi a papelada me dando plenos poderes sobre toda a redação de jornalismo, não perdi o meu tempo. Houve algumas demissões e nov
Último capítulo