Alice
— O Cristopher? Mas que filho da mãe! — ralho com humor. Lucca larga a faca de mesa e o pão dentro de um cesto de vime e me puxa para os seus braços, beijando a minha boca em seguida.
— Não reclame, ele é um grande amigo — ralha e volta a me beijar.
No segundo seguinte, p observo voltar para o balcão e continuar o seu serviço. Decido ir para o outro lado do balcão e me sento em um dos bancos altos, ficando de frente para ele. Pego algumas uvas frescas dentro da fruteira e mordo uma delas.
— Decidi que vou sair de casa — aviso de repente. Ele para o que está fazendo e me encara abrindo um sorriso incrédulo.
— Está falando sério? — Dou de ombros.
— Estou. — Seu sorriso se amplia.
— Você sabe que o seu pai vai pirar, não é?
Respiro fundo.
— Eu preciso de espaço, Lucca. E com ele me vigiando o tempo inteiro não dá.
— Café? — inquire.
— Com leite, por favor! — retruco.
— Bebezinha! — Implica me fazendo rir. — Você precisa aprender a tomar um café puro, Senhorita Ávila. Te manterá ati