Lucca
Sinto o toque de Alice que me faz despertar. Seus olhos preocupados me encaram fixamente. Forço um sorriso em meio às lágrimas e a puxo para um abraço. Encaro o meu pai que está logo atrás dela... Ele assente sutilmente e eu entendo que ele tem algo para me dizer.
— Ah como é pequeno! —A Ana diz melosa. E logo as avós, tios e tias se aproximam. Essa é a minha deixa.
— Eu preciso ir amor — Digo quando me afasto um pouco. Olho em seus olhos.
— Como assim, você tem que ir? O que está acontecendo, Lucca? — Pergunta.
— Não é nada que precise se preocupar — rebato, tentando acalmá-la. Mas sinto que terei que falar com ela mais cedo ou mais tarde.
— Eu sei que está acontecendo alguma coisa. Por que não se abre comigo? — Seguro o seu rosto lindo entre as minhas mãos, quem tem um singelo vinco na testa e a beijo duas vezes seguidas.
— Eu preciso ir, mas prometo que te conto tudo quando chegar na casa do seu pai. Tudo bem? — retruco e me afasto.
— Espera, como assim na casa do meu pai?
—