POV Killian
Estava sentado no restaurante como um palhaço.
Peguei o celular. Liguei. Nada. Mandei mensagem. Nenhuma resposta.
A irritação crescia como um incêndio. Amara tinha ousado me desafiar, me humilhar publicamente, no dia em que eu mais precisava da sua presença.
Leo apareceu à porta do salão, nervoso, como sempre que trazia más notícias.
— Senhor, eu a encontrei, mas ela não vai vir...
— Onde ela está? — rosnei.
Ele engoliu em seco.
— No bar, senhor.
Por um segundo, não acreditei. O sangue subiu à minha cabeça. Empurrei a cadeira para trás e saí, sem dar explicações, sem olhar para ninguém.
O motor do carro rugiu quando girei a chave, como se partilhasse da minha fúria.
O trajeto até aquele lugar imundo pareceu eterno. Quanto mais eu pensava, mais meu controle escorria pelos dedos. Como ela ousava? Depois de tudo… depois de eu ter decidido levá-la comigo, ela preferiu beber com cafajestes a jantar comigo.
Amara, você conseguiu tocar no meu limite.
Quando estacionei diante do